Polícia resgata criança após sequestro em SC; suspeitos exigiam pagamento de R$ 11 milhões

Pai da vítima voltava de um jogo de futebol com a filha quando foi abordado por cinco suspeitos na frente de casa, em Criciúma; até o momento, um suspeito foi preso

  • Por Jovem Pan
  • 24/08/2023 17h19 - Atualizado em 24/08/2023 17h22
Divulgação/Corpo de Bombeiros de Santa Catarina Carro incendiado por suspeitos de sequestro em SC Carro utilizado pelos suspeitos no crime foi incendiado

Uma menina de 11 anos foi sequestrada nesta quarta-feira, 23, na porta de casa em Criciúma-SC. A vítima foi resgata pela polícia na madrugada desta quinta-feira, 24. Um suspeito foi preso, até o momento. O grupo exigia o pagamento de R$ 11 milhões pela liberdade da vítima. A criança voltava para casa com o pai após assistir uma partida de futebol. O pai estacionou em frente ao portão da casa, situada no bairro Pia Correia, quando foi abordado por cinco criminosos. Uma corrente foi colocada no portão da casa, o que obrigou o pai a estacionar o veículo na via. Os suspeitos estavam armados e levaram a menina. O crime ocorreu por volta das 0h15. De acordo com a polícia, o primeiro contato dos suspeitos com a família foi por volta das 6h, por uma rede social. Os agentes começaram a realizar as diligências. O sequestro durou cerca de 24 horas. Durante as buscas, um veículo utilizado pelos criminosos foi encontrado incendiado no bairro Linha Torrens, no Morro da Fumaça, a cerca de 13 km de distância de Criciúma.

Os policiais encontraram pertences da vítima e dos suspeitos. Segundo o delegado Yuri Miqueluzzi, da Divisão de Repressão a Roubos, os suspeitos utilizaram três veículos no crime. A criança foi mantida nos porta-malas dos carros durante o período e levada a cidades diferentes. O fato de não ser um cativeiro fixo dificultou o trabalho da polícia. Além do pagamento de R$ 11 milhões, os suspeitos exigiam o não envolvimento da polícia e não divulgação na imprensa. Os sequestradores decidiram libertar a menina na beira de uma estrada no município de Três Cachoeiras, no Rio Grande do Sul. Ela estava com os pés e as mãos amarrados. As investigações prosseguem visando a prisão dos demais autores do crime.

 

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